Insights Editage
Nesta seção, o Dr. Eddy explica o básico da publicação em periódicos de língua inglesa, compartilhando o conhecimento que ele construiu em anos de experiência como pesquisador. Leia as dicas do Dr. Eddy para ter sucesso na publicação.
Cada passo é um passo na direção certa
[Este artigo, escrito por Dr. Donald Samulack, apareceu na seção "Winding Path" da edição de abril de 2014 da Editorial Office News, uma publicação da International Society of Managing & Technical Editors.]
Eu estou convencido de que existe um gene da “revisão”!
Bem, agora que tenho a sua atenção, confesso que pode não ser bem um “gene”, mas sim uma capacidade inata para reconhecimento de padrões. Como muitos, eu me sinto amaldiçoado: falhas na construção das palavras ou na estrutura da língua inglesa – ou mesmo em imagens – pulam da página para mim. Tem sido desse jeito desde sempre! Isso, por meio da seleção natural mais do que de qualquer outra coisa, direcionou-me para a indústria da edição e da publicação.
Tenho uma experiência variada e, apesar de em retrospectiva poder ver o que me levou a esta carreira, certamente esse propósito de vida não me era aparente de antemão. Foi uma série de circunstâncias acidentais que me levaram aonde estou hoje. Sempre fui fascinado com a biologia e os princípios orientadores da forma e da função. Esta paixão levou-me a ir além da graduação em Biologia, Fisiologia Ambiental, em direção a um doutorado em Fisiologia Médica na McGill University (sim, eu sou originalmente do Canadá, e não falei um "Eh!", ainda). Estou creditado, juntamente com uma pequena equipe de cirurgiões, no primeiro transplante de pele e mão em primatas. Depois de muitos anos de estudos em pós-doutorados, o meu lado empreendedor se revelou e eu não pude mais tolerar as restrições do ambiente de laboratório; ainda assim, o ambiente acadêmico permaneceu no meu sangue. Acabei direcionando-me para o desenvolvimento de negócios, realizando pesquisas de mercado e iniciativas de marketing de apoio a empresas farmacêuticas.
Então, em outra virada do destino, O St. Jude Children’s Research Hospital me trouxe aos Estados Unidos para chefiar seu Departamento de Editoração Científica. Foi enquanto eu estava trabalhando no St. Jude, com cerca de 46 anos de idade, que percebi o que queria ser quando crescesse. Eu queria ajudar acadêmicos a serem publicados. Eu queria orientar e supervisionar estratégias globais eficazes para treinar pesquisadores em como obter sucesso em suas carreiras de publicação. Eu vi a necessidade. Eu vi os primeiros sinais de mudança de direção com as publicações Open Access. Eu vi a crescente necessidade de pesquisadores asiáticos publicarem em revistas de língua inglesa ocidentais, e eu vi como eu, pessoalmente, poderia fazer uma diferença significativa.
Com esta visão clara, procurei ativamente um parceiro asiático que fosse uma empresa de edição acadêmica estabelecida e que compartilhasse dos meus valores e expectativas de qualidade e profissionalismo. Durante essa busca, encontrei representantes da Editage, uma divisão da Cactus Communications, enquanto participava de uma reunião da American Medical Writers Association, em Atlanta, Geórgia, em 2007. Nos meses seguintes, tomei as medidas para abrir as operações norte-americanas da companhia e, finalmente, estabeleci um escritório perto de Filadélfia. Desde então, a empresa cresceu e agora tem escritórios no Japão, Coreia do Sul, Índia e China, bem como relações empresariais com algumas das mais importantes editoras, revistas, sociedades, empresas farmacêuticas e instituições acadêmicas de todo o mundo.
Seis anos depois, eu olho para trás e vejo que não houve um único aspecto da minha carreira que me trouxe onde estou hoje, além da minha incansável atenção aos detalhes (aquela coisa do “gene da revisão”), e de meu desejo genuíno de ajudar os outros (algo que aprendi sobre mim mesmo no caminho).
Hoje, apesar de não estar mais entrincheirado na escrita e na revisão de trabalhos acadêmicos (exceto por uma montanha de e-mails), eu equilibro meu tempo entre supervisão corporativa e liderança de pensamentos. Ultimamente, tenho gastado uma parte significante do meu tempo viajando pela América do Norte, Ásia e América Latina, representando a Editage, conduzindo seminários e workshops em escrita científica, revisão, integridade e ética na pesquisa, boas práticas e estratégias bem-sucedidas de publicação. Finalmente achei meu nicho: academia primeiro, depois escritor, depois editor, e agora um professor passional. Todos os passos no caminho que percorri tiveram um papel significativo na contribuição para o que eu sou hoje, na credibilidade e no valor que eu coloco sobre a mesa e na experiência que sou capaz de articular.
Gostaria de poder começar novamente com o que sei hoje! Quem não gostaria? Imagine se eu pudesse dobrar o tempo... apenas imagine!
Colaboradores
Eu estou convencido de que existe um gene da “revisão”!
Bem, agora que tenho a sua atenção, confesso que pode não ser bem um “gene”, mas sim uma capacidade inata para reconhecimento de padrões. Como muitos, eu me sinto amaldiçoado: falhas na construção das palavras ou na estrutura da língua inglesa – ou mesmo em imagens – pulam da página para mim. Tem sido desse jeito desde sempre! Isso, por meio da seleção natural mais do que de qualquer outra coisa, direcionou-me para a indústria da edição e da publicação.
Tenho uma experiência variada e, apesar de em retrospectiva poder ver o que me levou a esta carreira, certamente esse propósito de vida não me era aparente de antemão. Foi uma série de circunstâncias acidentais que me levaram aonde estou hoje. Sempre fui fascinado com a biologia e os princípios orientadores da forma e da função. Esta paixão levou-me a ir além da graduação em Biologia, Fisiologia Ambiental, em direção a um doutorado em Fisiologia Médica na McGill University (sim, eu sou originalmente do Canadá, e não falei um "Eh!", ainda). Estou creditado, juntamente com uma pequena equipe de cirurgiões, no primeiro transplante de pele e mão em primatas. Depois de muitos anos de estudos em pós-doutorados, o meu lado empreendedor se revelou e eu não pude mais tolerar as restrições do ambiente de laboratório; ainda assim, o ambiente acadêmico permaneceu no meu sangue. Acabei direcionando-me para o desenvolvimento de negócios, realizando pesquisas de mercado e iniciativas de marketing de apoio a empresas farmacêuticas.
Então, em outra virada do destino, O St. Jude Children’s Research Hospital me trouxe aos Estados Unidos para chefiar seu Departamento de Editoração Científica. Foi enquanto eu estava trabalhando no St. Jude, com cerca de 46 anos de idade, que percebi o que queria ser quando crescesse. Eu queria ajudar acadêmicos a serem publicados. Eu queria orientar e supervisionar estratégias globais eficazes para treinar pesquisadores em como obter sucesso em suas carreiras de publicação. Eu vi a necessidade. Eu vi os primeiros sinais de mudança de direção com as publicações Open Access. Eu vi a crescente necessidade de pesquisadores asiáticos publicarem em revistas de língua inglesa ocidentais, e eu vi como eu, pessoalmente, poderia fazer uma diferença significativa.
Com esta visão clara, procurei ativamente um parceiro asiático que fosse uma empresa de edição acadêmica estabelecida e que compartilhasse dos meus valores e expectativas de qualidade e profissionalismo. Durante essa busca, encontrei representantes da Editage, uma divisão da Cactus Communications, enquanto participava de uma reunião da American Medical Writers Association, em Atlanta, Geórgia, em 2007. Nos meses seguintes, tomei as medidas para abrir as operações norte-americanas da companhia e, finalmente, estabeleci um escritório perto de Filadélfia. Desde então, a empresa cresceu e agora tem escritórios no Japão, Coreia do Sul, Índia e China, bem como relações empresariais com algumas das mais importantes editoras, revistas, sociedades, empresas farmacêuticas e instituições acadêmicas de todo o mundo.
Seis anos depois, eu olho para trás e vejo que não houve um único aspecto da minha carreira que me trouxe onde estou hoje, além da minha incansável atenção aos detalhes (aquela coisa do “gene da revisão”), e de meu desejo genuíno de ajudar os outros (algo que aprendi sobre mim mesmo no caminho).
Hoje, apesar de não estar mais entrincheirado na escrita e na revisão de trabalhos acadêmicos (exceto por uma montanha de e-mails), eu equilibro meu tempo entre supervisão corporativa e liderança de pensamentos. Ultimamente, tenho gastado uma parte significante do meu tempo viajando pela América do Norte, Ásia e América Latina, representando a Editage, conduzindo seminários e workshops em escrita científica, revisão, integridade e ética na pesquisa, boas práticas e estratégias bem-sucedidas de publicação. Finalmente achei meu nicho: academia primeiro, depois escritor, depois editor, e agora um professor passional. Todos os passos no caminho que percorri tiveram um papel significativo na contribuição para o que eu sou hoje, na credibilidade e no valor que eu coloco sobre a mesa e na experiência que sou capaz de articular.
Gostaria de poder começar novamente com o que sei hoje! Quem não gostaria? Imagine se eu pudesse dobrar o tempo... apenas imagine!